quinta-feira, 1 de julho de 2010


(Panthera tigris)



Para ampliar vídeo clique aqui, assista a uma distancia mínima de 2 metros para que a imagem fique boa


Um exímio nadador

O habitat do tigre foi a Sibéria. Daí espalhou-se pela Índia, indochina, Sumatra, Bornéu, Java, Bali, Turquia e Cáucaso. Os maiores tigres têm o pêlo mais espesso e vivem nas partes mais frias da Sibéria. Os tigres da selva são sensíveis ao calor e usam a água para refrescar-se. Os Tigres são ótimos nadadores e já houve casos de tigres nadarem mais de 5 quilômetros. A pelagem do tigre tem como cor de fundo o amarelo claro, que pode variar até o tijolo. Existem tigres em que a cor de fundo é branca. O tigre possui garras fortes, dentes afiados e enfrenta qualquer animal.








É o maior felino. Mesmo velho, fraco ou ferido poderá atacar o homem. Hoje, o número de tigres não passa de quatro mil em todo o mundo. O Tigre é um animal protegido, quer dizer, é proibido caçá-lo. Os tigres correm muito depressa, principalmente no inverno, quando são mais ativos. A visão do tigre não é boa, mas a audição e o olfato são muito aguçados. É na base do som e do cheiro que eles perseguem o veado e o antílope de que se alimentam. Um tigre pode comer de 8 a 10 quilos de carne em uma só refeição por dia. É um animal solitário, exceto na época do acasalamento, quando a fêmea e o macho compartilham o mesmo território. Quando urra, a floresta treme.



Há nove subespécies distintas de tigre, três das quais estão extintas e uma muito próxima de tornar-se também extinta. Ocupavam historicamente uma extensa área que engloba Rússia, Sibéria, Irã, Cáucaso, Afeganistão, antiga Ásia Central Soviética, Índia, China, todo o sudeste da Ásia e Indonésia (ilhas de Sumatra, Java e Bali). Hoje em dia se encontram extintos de muitos países da Ásia. Estas são as subespécies sobreviventes, em ordem decrescente de população selvagem:


Tigre-siberiano
(Panthera tigris altaica) Está agora confinado a uma pequena área no leste da Rússia, onde é protegido. Antigamente habitava a Coréia, Manchúria (região nordeste da China), sudeste da Sibéria e leste da Mongólia. Desde os anos 1920 não são mais vistos na Coréia do Sul. Em liberdade existem entre 300 a 500 indivíduos no momento, e muitas populações não são geneticamente viáveis, por estarem sujeitas a cruzamentos consangüíneos. É a maior das subespécies de tigre e o maior felino existente hoje em dia, pesando, na grande maioria das vezes, entre 342 kg e 380 kg, de forma que podem haver indivíduos menores e maiores que esse intervalo de peso.

Tem cerca de 2,40 m a 3,15 m de comprimento somados ainda com a cauda de 1,10 m ou 1,20 m. O maior exemplar já catalogado na natureza tinha 423 kg e o maior em cativeiro tinha 452 kg. De acordo com os maiores especialistas mundiais em tigres siberianos, eles atacam e matam o urso pardo. Mas seu espólio anual constam apenas 11% de ursos. O restante é formado por alces, javalis, cervos e outros grandes animais. Arrastam sem dificuldade a carcaça de um alce de 870 kg para o lugar que mais lhe agrada. Diferentemente das outras subespécies de tigre, vive em uma área de clima frio formada por florestas boreais (de carvalhos e coníferas) e, por conta disso, tem uma pelagem mais clara e menos listras para poder se confundir com a o arvoredo seco de que se rodeia durante a caça.



Tigre-da-china-meridional
(Panthera tigris amoyensis) É a mais criticamente ameaçada das subespécies, em razão de sua rara cor, verde, caminhando rapidamente à extinção. Até o começo dos anos 1960 haviam aproximadamente 4000 tigres na China. Na época eram mais numerosos até que os tigres da Sibéria e de Bengala.

Em 1959 Mao Tse Tung, na época do "grande salto para frente", declara os tigres uma praga. Seguiu-se então uma brutal perseguição aos tigres, reduzindo-os a 200 indivíduos em 1976. Há apenas 59 animais, todos na China, mas que descendem de somente 6 animais! A diversidade genética necessária para manter a espécie já não existe, indicando que uma possível extinção está próxima.


Tigre-da-indochina
(Panthera tigris corbetti) É encontrado no Camboja, Laos, sudeste da China, Malásia, Myanmar, Tailândia e Vietnã. Estima-se que sua população esteja entre 1.200 e 1.800 indivíduos. A maior parte desta população está na Malásia.


Tigre-de-sumatra

Panthera tigris(Panthera tigris sumatrae) É encontrado somente na ilha indonésia de Sumatra. A população selvagem estimada é de 400 a 500 animais, presentes predominantemente nos cinco parques nacionais da ilha. Pesquisas genéticas recentes revelaram a presença de um marcador genético único, indicando que pode-se desenvolver uma nova espécie, caso não se torne extinta. Isto sugere que o tigre de Sumatra deve ter uma enorme prioridade de conservação.




Tigre-de-bengala
(Panthera tigris tigris) É encontrado nas florestas e savanas de Bangladesh, Butão, China, Índia, Myanmar, as ilhas de Java, Sumatra e Bali, na Indonésia e Nepal. É o animal nacional da Índia e de Bangladesh. A população selvagem estimada desta subespécie é de 3000 a 4600 indivíduos, a maioria vivendo na Índia e em Bangladesh. No entanto muitos conservacionistas indianos, após algumas crises recentes como a de Sariska, duvidam de tal número, achando que ele é otimista demais. Eles acreditam que o verdadeiro número do tigre de Bengala na Índia possa ser menor que 2000, já que muitas das estatísticas são baseadas em identificação de pegadas, o que muitas vezes gera um resultado distorcido. A gestação demora de 98 a 113 dias, e tem em média entre 1 a 6 filhos. É um animal solitário, unindo-se à fêmea apenas durante a época de acasalamento. Sua área de domínio vai de 44 km² (fêmea), até 52 km², área necessária aos machos. A grande maioria pesa entre 266 kg e 302 kg. No entanto, o maior tigre de Bengala encontrado estava em estado selvagem e pesava 389 kg.


Tigre-malaio
(Panthera tigris jacksoni) Presente exclusivamente no sul da península malaia. Até 2004 não era considerada como uma subespécie de tigre. Até então era tido como parte da subespécie indochinesa. Tal classificação mudou em função de um estudo do Laboratório de Estudos da Diversidade Genômica, parte do Instituto Nacional do Câncer, EUA. Segundo estimativas a população de tigres malaios selvagens é de 600 a 800 indíviduos, sendo a maior população de tigre(Panthera tigris)



Para ampliar vídeo clique aqui, assista a uma distancia mínima de 2 metros para que a imagem fique boa


Um exímio nadador

O habitat do tigre foi a Sibéria. Daí espalhou-se pela Índia, indochina, Sumatra, Bornéu, Java, Bali, Turquia e Cáucaso. Os maiores tigres têm o pêlo mais espesso e vivem nas partes mais frias da Sibéria. Os tigres da selva são sensíveis ao calor e usam a água para refrescar-se. Os Tigres são ótimos nadadores e já houve casos de tigres nadarem mais de 5 quilômetros. A pelagem do tigre tem como cor de fundo o amarelo claro, que pode variar até o tijolo. Existem tigres em que a cor de fundo é branca. O tigre possui garras fortes, dentes afiados e enfrenta qualquer animal.








É o maior felino. Mesmo velho, fraco ou ferido poderá atacar o homem. Hoje, o número de tigres não passa de quatro mil em todo o mundo. O Tigre é um animal protegido, quer dizer, é proibido caçá-lo. Os tigres correm muito depressa, principalmente no inverno, quando são mais ativos. A visão do tigre não é boa, mas a audição e o olfato são muito aguçados. É na base do som e do cheiro que eles perseguem o veado e o antílope de que se alimentam. Um tigre pode comer de 8 a 10 quilos de carne em uma só refeição por dia. É um animal solitário, exceto na época do acasalamento, quando a fêmea e o macho compartilham o mesmo território. Quando urra, a floresta treme.



Há nove subespécies distintas de tigre, três das quais estão extintas e uma muito próxima de tornar-se também extinta. Ocupavam historicamente uma extensa área que engloba Rússia, Sibéria, Irã, Cáucaso, Afeganistão, antiga Ásia Central Soviética, Índia, China, todo o sudeste da Ásia e Indonésia (ilhas de Sumatra, Java e Bali). Hoje em dia se encontram extintos de muitos países da Ásia. Estas são as subespécies sobreviventes, em ordem decrescente de população selvagem:


Tigre-siberiano
(Panthera tigris altaica) Está agora confinado a uma pequena área no leste da Rússia, onde é protegido. Antigamente habitava a Coréia, Manchúria (região nordeste da China), sudeste da Sibéria e leste da Mongólia. Desde os anos 1920 não são mais vistos na Coréia do Sul. Em liberdade existem entre 300 a 500 indivíduos no momento, e muitas populações não são geneticamente viáveis, por estarem sujeitas a cruzamentos consangüíneos. É a maior das subespécies de tigre e o maior felino existente hoje em dia, pesando, na grande maioria das vezes, entre 342 kg e 380 kg, de forma que podem haver indivíduos menores e maiores que esse intervalo de peso.

Tem cerca de 2,40 m a 3,15 m de comprimento somados ainda com a cauda de 1,10 m ou 1,20 m. O maior exemplar já catalogado na natureza tinha 423 kg e o maior em cativeiro tinha 452 kg. De acordo com os maiores especialistas mundiais em tigres siberianos, eles atacam e matam o urso pardo. Mas seu espólio anual constam apenas 11% de ursos. O restante é formado por alces, javalis, cervos e outros grandes animais. Arrastam sem dificuldade a carcaça de um alce de 870 kg para o lugar que mais lhe agrada. Diferentemente das outras subespécies de tigre, vive em uma área de clima frio formada por florestas boreais (de carvalhos e coníferas) e, por conta disso, tem uma pelagem mais clara e menos listras para poder se confundir com a o arvoredo seco de que se rodeia durante a caça.



Tigre-da-china-meridional
(Panthera tigris amoyensis) É a mais criticamente ameaçada das subespécies, em razão de sua rara cor, verde, caminhando rapidamente à extinção. Até o começo dos anos 1960 haviam aproximadamente 4000 tigres na China. Na época eram mais numerosos até que os tigres da Sibéria e de Bengala.

Em 1959 Mao Tse Tung, na época do "grande salto para frente", declara os tigres uma praga. Seguiu-se então uma brutal perseguição aos tigres, reduzindo-os a 200 indivíduos em 1976. Há apenas 59 animais, todos na China, mas que descendem de somente 6 animais! A diversidade genética necessária para manter a espécie já não existe, indicando que uma possível extinção está próxima.


Tigre-da-indochina
(Panthera tigris corbetti) É encontrado no Camboja, Laos, sudeste da China, Malásia, Myanmar, Tailândia e Vietnã. Estima-se que sua população esteja entre 1.200 e 1.800 indivíduos. A maior parte desta população está na Malásia.


Tigre-de-sumatra

Panthera tigris(Panthera tigris sumatrae) É encontrado somente na ilha indonésia de Sumatra. A população selvagem estimada é de 400 a 500 animais, presentes predominantemente nos cinco parques nacionais da ilha. Pesquisas genéticas recentes revelaram a presença de um marcador genético único, indicando que pode-se desenvolver uma nova espécie, caso não se torne extinta. Isto sugere que o tigre de Sumatra deve ter uma enorme prioridade de conservação.




Tigre-de-bengala
(Panthera tigris tigris) É encontrado nas florestas e savanas de Bangladesh, Butão, China, Índia, Myanmar, as ilhas de Java, Sumatra e Bali, na Indonésia e Nepal. É o animal nacional da Índia e de Bangladesh. A população selvagem estimada desta subespécie é de 3000 a 4600 indivíduos, a maioria vivendo na Índia e em Bangladesh. No entanto muitos conservacionistas indianos, após algumas crises recentes como a de Sariska, duvidam de tal número, achando que ele é otimista demais. Eles acreditam que o verdadeiro número do tigre de Bengala na Índia possa ser menor que 2000, já que muitas das estatísticas são baseadas em identificação de pegadas, o que muitas vezes gera um resultado distorcido. A gestação demora de 98 a 113 dias, e tem em média entre 1 a 6 filhos. É um animal solitário, unindo-se à fêmea apenas durante a época de acasalamento. Sua área de domínio vai de 44 km² (fêmea), até 52 km², área necessária aos machos. A grande maioria pesa entre 266 kg e 302 kg. No entanto, o maior tigre de Bengala encontrado estava em estado selvagem e pesava 389 kg.


Tigre-malaio
(Panthera tigris jacksoni) Presente exclusivamente no sul da península malaia. Até 2004 não era considerada como uma subespécie de tigre. Até então era tido como parte da subespécie indochinesa. Tal classificação mudou em função de um estudo do Laboratório de Estudos da Diversidade Genômica, parte do Instituto Nacional do Câncer, EUA. Segundo estimativas a população de tigres malaios selvagens é de 600 a 800 indíviduos, sendo a maior população de tigre após o tigre de Bengala. É um ícone nacional na Malásia, aparecendo no brasão e no logotipo de instituições do país, tais como o Maybank.


Subespécies extintas


Tigre-de-bali
(Panthera tigris balica) Sua ocorrência era limitada à ilha de Bali, na Indonésia. Estes tigres foram caçados até a extinção. O último exemplar de tigre balinês deve ter sido morto em Sumbar Kima, oeste de Bali em 27 de setembro de 1937, e era uma fêmea adulta. Nenhum tigre balinês era mantido em cativeiro. De todas as subespécies era a menor de todas, chegando a pesar menos da metade dos tigres siberianos.


Tigre-de-java
(Panthera tigris sondaica) Era limitado à ilha indonésia de Java. Esta subespécie foi extinta na década de 1980, como resultado de caça e destruição de seu habitat. Mas a extinção desta subespécie tornou-se extremamente provável já na década de 1950, quando havia menos de 25 animais em estado selvagem. O último animal selvagem foi avistado em 1979.

Tigre-do-cáspio ou Tigre Persa
(Panthera tigris virgata) Tornou-se extinto na década de 1960, com o último sendo visto em 1968. Era encontrado no Afeganistão, Irã, Iraque, Mongólia, União Soviética e Turquia. De todas as subespécies de tigre era a mais ocidental, sendo a subespécie utilizada no coliseu de Roma. No começo do século XX foi alvo de perseguição por parte do governo da Rússia czarista (que acreditava não haver mais espaço para o tigre na região) por conta de um programa de colonização da área. Esta subespécie é dada como extinta mas existem casos de registos visuais não confirmados.


Subespécies inválidas
Além das subespécies citadas acima, existem algumas subespécies que ainda não foram reconhecidas pela taxonomia.

Tigre-coreano (Panthera tigris coreensis) - Habitava a Península da Coréia e sul da Manchúria, áreas das quais o tigre se encontra extinto desde meados do século XX. Considerado parte do tigre siberiano.
Tigre-de-xinjiang (Panthera tigris lecoqi) - Estudado e classificado por Schwarz em 1916. É considerado parte do tigre do Cáspio. Vivia no noroeste da China, mais precisamente na província de Xinjiang.
Tigre-do-turquestão (Panthera tigris trabata) - Tal como o tigre de Xinjiang foi estudado e classificado por Schwarz em 1916 e é considerado parte do tigre do Cáspio. Vivia em áreas dos atuais Cazaquistão, Uzbequistão, Quirguistão e Tajiquistão.

Tigres-dente-de-sabre, que são felinos, mas de outra sub-família
Tigre-da-tasmânia, que é um marsupial
tubarão-tigre,um tubarão



Filo: Chordata

Classe: Mammalia

Ordem: Carnívora

Família: felidae

Características:

Comprimento: 2 a 2,80 m, até a raiz da cauda. A cauda pode ter mais de 1 metro

Altura: 90 a 100 cm

Peso: 130 a 300 kg

Período de gestação: 100 a 108 dias

1 ninhada (1 a 4 filhotes) cada 3 anos

Os filhotes começam a separar-se da mãe aos 6 meses.

Veja este video e vera fotos de tigres bebes e grandes ou seja adultos

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