Uma terrível calamidade
Uma nuvem de gafanhotos pode destruir milhares de quilômetros quadrados de plantações. Foram eles um dos grandes inimigos dos colonizadores do oeste americano, no século XIX. A providencial chegada de um bando de gaivotas salvou a colônia dos mórmons, em Salt Lake City, ao comer os gafanhotos que a atacavam. Nuvens desses insetos foram registradas no Brasil. Usaram-se até lança-chamas para combatê-los. Ainda não se sabe bem como se formam essas grandes nuvens. Os gafanhotos, que normalmente são animais solitários, constituem tais nuvens quando sua população cresce demais. Vigiando-se os locais onde essas nuvens se formam, é possível destruí-las antes.
Os gafanhotos migratórios, muito difundidos na Europa e no oeste americano, são encontrados também na Ásia ocidental e no norte da África.
Na Europa eles permanecem solitários até o verão, quando machos e fêmeas se juntam em bandos para o acasalamento. As larvas nascem no fim do inverno e sofrem metamorfoses até tornarem-se adultas no fim do verão. Só os dois últimos estágios dessas transformações possuem asas.
FILO: Arthropoda
CLASSE: Insecta
ORDEM: Orthoptera
FAMÍLIA: Acrididae
CARACTERÍSTICAS:
(gafanhoto solitário migratório)
Comprimento: macho, 3 a 5 cm; fêmea, 5 a 8 cm
Castanho ou verde-acinzentado
Pernas traseiras vermelhas, antenas curtas
Produz som ao esfregar as pernas traseiras
Várias posturas por ano, 50 a 100 ovos em cada uma
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